Gostava de dar três urras à liberdade: a liberdade de desaparecer, reaparecer, não ser quem parecemos, sermos exactamente o que parecemos, fugir, ficar, comer à fartazana, fazer greves de fome, dizer o que nos apetece, dizer o que os outros querem que diguemos, vestir-se como os outros, andar nu numa igreja, ser radical, ser conformista... Ai a intensa e perigosa e desconcertante variedade do mundo...
E eu, Andreu, quem serei?
A liberdade de ver, claro... De tentar, de não conseguir, de às vezes conseguir, de sonhar.
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