Simplicidade. O fascismo, o comunismo, o islamismo radical, o catolicismo saloio baseiam-se, no fundo, em ideias simples, traves sólidas onde é fácil apoiar a nossa visão do mundo e que nos dão, num instante, respostas prontas para cada passo da vida.
Medo. Obviamente, quando se vive sob o totalitarismo, tem-se medo da autoridade, mas tem-se acima de tudo medo dos papões com que essa autoridade nos submete.
Força. A força bruta ou a força das mentiras mil vezes repetidas.
Mas não é só nas sociedades totalitárias que estes três eixos actuam: num grupo de amigos, as discussões, opiniões e relações de poder baseiam-se no que é simples, no que mete medo aos mais fracos (de serem excluídos, ridicularizados, etc.) e na força dos "alpha males". Só assim se explica a dominação cultural da esquerda num país razoavelmente inteligente: não se discute, porque é óbvio que as verdades simples do politicamente correcto são indiscutíveis; não se discute, porque quem não é exactamente de esquerda tem medo; não se discute porque a esquerda tem uma suposta força moral que assustava, até há bem pouco tempo, quem pensava diferente e livremente.
1 comentário:
Andreu,
simplicidade, força e IGNORÂNCIA.
www.odivademaquiavel.blogspot.com
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