Para quê?

Olho para a Time em que todos fomos declarados Pessoa do Ano e penso: com tantos milhões de vídeos, blogues, podcasts, etc., etc., para que serve isto? Para que serve falarmos? As novidades estão sempre a três cliques de distância, nada do que digo não foi dito já por um catalão, português, monárquico, liberal que há-de haver nalgum lado da blogoesfera. Para mais, enquanto os portugueses ainda sentem a blogoesfera como novidade e coisa de gente muito à frente, o resto do mundo já anda a pensar no próximo passo depois dos videoblogs (e onde já estarão os podcasts...).

Mas enfim, tudo isto, no fundo, é mais liberdade, e é isso que quero.

E já agora quero ainda mais tradições cívicas, rituais mínimos mas sólidos, monarquias democráticas, pequenos gestos partilhados, nações fortes, e muita liberdade nos interstícios de tudo isto.

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