Em pessoas inteligentes como Pacheco Pereira e Eduardo Pitta, a nostalgia é comovente e enganadora: apresenta-lhes nitida a imagem desse tempo de cafés e frustrações, mas fá-los cegar perante os novos cafés, as novas conversas, a nova cidade, bem melhor e mais dinâmica do que a que descrevem.
Claro que também sofro do mesmo mal: tenho nostalgia dum país que nem sequer conheci. Mas isto são outras histórias.
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